domingo, 13 de março de 2011

AUTISMO: NUTRIÇAO E EQUOTERAPIA COMO ALIADAS

O tratamento com base na equoterapia feito com portadores de autismo e paralisia cerebral ganha um aliado especial: a boa alimentação. Comidas balanceadas e fontes de vitaminas e proteínas bem definidas ajudam a melhorar a qualidade de vida, além de estimular a capacidade de resposta desses pacientes.
Estudos feitos por uma equipe do curso de nutrição do Centro Universitário UNA, de Belo Horizonte, comprovam os bons resultados. A pesquisa, iniciada no segundo semestre do ano passado, analisou, a partir de novos hábitos alimentares, o comportamento e as reações de crianças e adolescentes carentes que praticam a terapia com cavalos no município de Itatiaiuçu, localizado na região metropolitana da capital mineira.

Fonte: Zero Hora - Caderno Vida
veja a matéria no site de origem: http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a3237164.xml&template=3916.dwt&edition=16674&section=1028

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Intervenção dietética é eficaz no tratamento do transtorno de déficit de atenção com hiperatividade


Pesquisadores holandeses publicaram na revista “The Lancet” um estudo que observou efeitos benéficos do tratamento nutricional, através da ingestão de alimentos hipoalérgicos em crianças com transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH).

O objetivo primário do estudo foi investigar o impacto do tratamento nutricional, através da restrição de alimentos e compostos que influenciam no TDAH, como aditivos alimentares, corantes artificiais e aromatizantes, emulsificantes, nitratos e sulfitos, entre outros. Já o objetivo secundário foi analisar o papel da alergia alimentar na indução do transtorno.

Trata-se de um estudo randomizado, controlado, dividido em duas fases. A primeira fase consistiu no recrutamento de crianças de 4-8 anos (n = 100) diagnosticadas com TDAH, em que foram divididas em dois grupos, durante cinco semanas, à dieta com restrição à determinados alimentos (grupo dieta de eliminação, n = 50) ou dieta geral com recomendações de hábitos saudáveis (grupo controle, n = 50).

A dieta de eliminação foi baseada segundo a proposta de Hill e Taylor (2001) que consiste em número limitado de alimentos hipoalergênicos, como o arroz, peru, cordeiro, legumes e verduras (alface, cenoura, couve-flor, repolho e beterraba), pêras e água. Todos os outros alimentos foram proibidos, sendo os demais legumes, frutas e carnes permitidos apenas sob supervisão. O cálcio foi fornecido diariamente através de bebidas não lácteas com adição de cálcio. O objetivo foi de propor uma dieta de eliminação tão abrangente quanto possível para cada criança, a fim de tornar a intervenção mais viável.

As crianças que apresentaram melhorias clínicas quando submetidas à dieta de restrição (melhora de pelo menos 40% na escala de classificação da doença) prosseguiram para a segunda fase do estudo. Os alimentos que estimulam a síntese de IgG (imunoglobulina G) e alimentos que não estimulam IgG (classificados em de acordo com a resposta individual da criança, através de testes no sangue), foram adicionados à dieta para avaliar o efeito da hipersensibilidade alimentar mediada por IgG (ativada principalmente na presença de antígenos e toxinas).

Entre o início e o final da primeira fase, o grupo da dieta de eliminação melhorou em 23,7% o escore para classificação do TDAH em relação ao grupo controle (p < 0,0001). A pontuação total das crianças submetidas à dieta de eliminação que continuaram até o final da segunda fase diminuiu em 20,8% (p <0,0001), em relação ao grupo controle, em que a pontuação foi aumentada de acordo com os sintomas da doença.

No entanto, na segunda fase, em que as crianças foram avaliadas de acordo com a ingestão de alimentos capazes de ativar ou não IgG, a recidiva dos sintomas de TDAH ocorreu em 19 das 30 (63%) crianças, independente dos níveis de IgG no sangue.

“A dieta de eliminação rigorosamente supervisionada é um valioso instrumento para avaliar se o TDAH é induzido por alimentos. No entando, a prescrição de dietas com base em exames de sangue IgG deve ser desencorajado, pois não houve diferença na recidiva dos sintomas entre os alimentos que aumentam ou não IgG no sangue”, comentam os pesquisadores.

“Portanto, nosso estudo mostra efeitos consideráveis de uma dieta de eliminação de alimentos envolvidos no desenvolvimento TDAH. Assim, postulamos que a intervenção nutricional deve ser considerada em todas as crianças com TDAH, desde que os pais estejam dispostos a seguir uma dieta restrita, e desde que seja feita sob supervisão de especialistas para evitar o desequilíbrio nutricional”, concluem.

Referência(s)

Pelsser LM, Frankena K, Toorman J, Savelkoul HF, Dubois AE, Pereira RR, et al. Effects of a restricted elimination diet on the behaviour of children with attention-deficit hyperactivity disorder (INCA study): a randomised controlled trial. Lancet. 2011;377(9764):494-503.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

PESSOAL LI ESSA MATERIA NA NUM SITE E ACHEI LEGAL TRANSCREVÊ-LA P/ CÁ...ISSO DEVERIA SERVIR DE EXEMPLO A TODAS AS ESCOLAS...

"Escolas combatem obesidade no Paraná"
Hora do recreio. A criançada se aglomera em volta da cantina à procura das mais variadas guloseimas. Doces, salgadinhos, sorvetes e refrigerantes estão entre as preferidas dos alunos. A cena que imaginamos acima pode ser vista na maioria das escolas brasileiras, menos nas situadas no estado do Paraná. Isso porque, no último mês de junho, o governo paranaense criou uma lei que proíbe a venda de alimentos com alto valor calórico e baixo valor nutricional nos estabelecimentos de ensino do estado, tanto públicos quanto particulares.
A medida causou muita polêmica entre os estudantes. A maioria se mostrou inconformada com o fato de não ter mais à disposição, nas prateleiras das cantinas, doces e salgadinhos. “Não gostei muito disso, pois sempre costumo comprar uns docinhos na hora do intervalo”, conta Bruno de Oliveira, aluno da 6.ª série do Colégio Paranaense, de Curitiba. “Quando a cantina do colégio não vender mais doces, vou comprar na banquinha da frente”, planeja. Segundo o governo, o principal objetivo da nova lei é fazer com que os estudantes comam alimentos mais saudáveis, como sanduíches e sucos naturais, em vez de guloseimas ricas em calorias. As escolas têm até o final deste ano para se adequarem à nova regulamentação.
“Sério? Não acredito!”. Essa foi a reação da aluna Juliana Valdivieso, do Grupo Escolar D. Pedro II, ao tomar conhecimento do fim da venda de guloseimas nas cantinas das escolas. Acostumada a fazer “uma boquinha” na hora do recreio, a estudante, que está na 5.ª série, além de ter ficado surpresa, lamenta a atitude. “É uma pena. Tudo o que eu mais gosto de comer eles vão proibir”, conta, referindo-se aos salgadinhos, refrigerantes e balas. O aluno Matheus Sales Pereira Neto, do Colégio Pinheiro do Paraná, também se mostrou contrariado. “Quem são eles para dizer o que eu devo ou não comer? Acho que cada um tem o direito de comer o que quiser”, diz.
Desaprovações à parte, o Ministério Público informou que, depois que estiver esgotado o prazo de 180 dias para as instituições se adaptarem à nova lei, serão feitas visitas aos colégios do estado para ver se eles estão cumprindo-a. Apesar de a maioria dos alunos ter ficado frustrada com a medida, alguns simpatizaram com a idéia. “Achei uma boa atitude, pois hoje em dia não temos muitas opções de alimentos saudáveis na cantina, como sanduíches naturais e suco de frutas. E os alunos que não gostam muito de salgadinhos e doces não vão mais precisar trazer lanche de casa”, afirma Elisa Dinelli, aluna da 6.ª série do Colégio Paranaense, uma das poucas a concordar com a proposta do governo.
Segundo a nutricionista Sheyla Santos Quelle Alonso, a principal medida que o estado deveria tomar é conscientizar as crianças sobre a importância de terem uma alimentação saudável. “Acho importante e válida esse tipo de ação; entretanto, deveria haver também um trabalho de educação e orientação para que as crianças soubessem o porquê dessas restrições. O caminho não é a proibição, mas, sim, a educação”, ressalta. Já para a professora e nutricionista Isa de Pádua Cintra, a nova lei é apenas um começo. Ela afirma que o papel dos pais na alimentação dos filhos é outro fator que deve ser levado em conta. “Essa medida tomada pelo governo do Paraná é positiva, mas não é só isso o que deve ser feito. Acredito que esse é apenas um passo, pois ainda há muito a se fazer, a começar pelos pais, que devem prestar mais atenção na alimentação dos filhos. Muitas vezes são eles que preparam o lanche das crianças, e o que se vê dentro da lancheira? Doces e salgadinhos. Acho que a mudança deve começar por aí”, opina.

O QUE ACHARAM?!?!?! DEIXE A SUA OPINIÃO...

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

PREVENÇÃO DA OBESIDADE INFANTIL

É importante que as crianças, já a partir dos 4 ou 6 meses de vida, tenha uma dieta variada, colorida, que possua sabores e texturas diferentes, uma vez que os seus hábitos alimentares serão formados ainda nos seus primeiros anos. Recomenda-se que os horários das refeições sejam bem estabelecidos e que se evite longos períodos sem alimentação. Nos intervalos das refeições principais devem ser incluídos lanches que podem conter, por exemplo, leite, frutas e pão e/ou cereais.

Para que a criança tenha uma alimentação equilibrada, é recomendável que consuma, pelo menos, um alimento de cada um dos três grupos abaixo, em cada refeição:

- Reguladores: frutas, verduras e legumes. São as fontes de vitaminas, minerais e fibras;

- Energéticos: cereais, pães, macarrão, batata, mandioca, farinhas, etc. Estes são as fontes de carboidrato, que fornecem energia ao organismo.

- Construtores: são ricos em proteínas, cálcio e ferro e compreendem as carnes de vaca e frango, peixes, ovos, leite e derivados e as leguminosas como os feijões, ervilha, lentilha, grão-de-bico, soja, etc.

Além disso, recomenda-se o aumento no nível de atividade física da criança, que se diminua os alimentos gordurosos, excluindo as frituras do seu cardápio e utilizando pouco óleo na preparação dos alimentos. Recoenda-se tambem que se substitua os refrescos artificiais e os refrigerantes por sucos naturais de frutas e agua, além de diminuir o consumo de doces e açúcar e dos alimentos de "fast food" e "junck food", dando sempre preferência aos alimentos frescos e naturais. Pesquisas demonstraram que é importante que o teor de gordura nunca ultrapasse 25% do total da alimentação da criança.

Em crianças que já sofrem com a obesidade, sugere-se uma educação nutricional, e não uma dieta, para que os resultados sejam de longo prazo. Do mesmo modo, é importante que a família também siga as mesmas normas alimentares, e que não se utilize o alimento como prêmio ou punição na educação da criança. De acordo com estudos sobre o assunto, 20% das crianças têm sucesso no tratamento da obesidade. Segundo a  Sociedade Brasileira de Pediatria, chegou a afirmar que as chances de vencer a obesidade diminuem à medida que o problema persiste na adolescência e na fase adulta, chegando a diminuir em 80% para quem é adulto. Esse alerta serve para que a obesidade seja identificada e que a criança seja encaminhada para tratamento o mais rápido possível. Continua...


 

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

OBESIDADE INFANTIL

Pessoal, a apartir de hoje, colocaremos aqui no BLOG, uma serie de post's relacionados a obesidade infantil...BOA LEITURA!!

"A obesidade infantil aumentou cinco vezes nos últimos 20 anos no Brasil. Entre as principais consequências, ela cita aumento de casos de diabetes e problemas cardiovasculares, além do aumento dos níveis de colesterol e triglicérides. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria,a obesidade infantil já atinge cerca de 10% das crianças brasileiras. Independente das cifras, pode-se afirmar  que a obesidade é uma das piores aquisições da civilização".

Visando a prevenção do aumento da população obesa no país, é essencial que se tome por ponto de partida o acompanhamento alimentar rigoroso na infância, mesmo desde o nascimento. A obesidade infantil está relacionada, logo na primeira infância, com o desmame precoce e a utilização de farinhas para "engrossar" o leite das mamadeiras. Diferentemente do leite materno, o leite de vaca usado na mamadeira contém sódio e gordura já em excesso. É recomendável, portanto, que o recém-nascido tome o leite materno até, no mínimo, o sexto mês.

Outro fator que levamos em consideraçao é o aumento do consumo, por parte das crianças, de alimentos industrializados do tipo "junck food", como, por exemplo, salgadinhos em pacote, que possuem elevados teores de sal, colesterol e calorias. Da mesma forma, o aumento do consumo de "fast food" influencia significativamente o crescente consumo de alimentos gordurosos, como maionese e batatas fritas.

O fato das crianças acostumarem-se com o sabor doce logo nos primeiros meses de vida, quando muitas mães acrescentam açúcar às mamadeiras de leite, também contribuiu para o elevado consumo de açúcar entre as crianças, sendo um dos motivos da obesidade infantil, na avaliação da especialista.

Além disso, o sedentarismo, devido a muitas horas na frente da televisão, também tem grande influência, pois a diminuição da atividade física leva ao menor gasto energético.

Não podemos esquecer também do papel nocivo da propaganda a que as crianças são submetidas, com todo o apelo publicitário para que consumam doces e outros alimentos de alto valor energético, mas que fornecem poucos micronutrientes como vitaminas e minerais, essenciais para a boa saúde.
Continua...

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

ATITUDES PARA UMA ALIMENTAÇAO SAUDAVEL...

ESSAS ATITUDES NAO SO SOMENTE P/ AS CRIANÇAS E SIM P/ A FAMILIA INTEIRA...

·       Aumentar o consumo de frutas, vegetais e grãos integrais;
·       Diminuir o consumo de gorduras animais, que são fonte de colesterol;
·       Diminuir o consumo de açúcar refinado;
·       Diminuir o consumo de sal e de alimentos ricos em sódio (ler o rótulo);
·       Procurar relaxar antes das refeições, o estresse pode aumentar a sensação de fome;
·       Evitar líquidos durante as refeições;
·       Evitar o excesso de condimentos como catchup, mostarda, maionese... prefira ervas naturais;
·       CUIDADO COM O DIET E O LIGHT, não abuse pois eles contém calorias e não farão milagres se o problema for erro alimentar;
·       Estimular a criança e a família a práticas de exercício físico com regularidade e orientação;
·       Fazer as refeições em locais tranqüilos, sem música alta ou televisão;
·       Estimular a criança a preparar seus próprios alimentos; principalmente lanches para levar à escola;
·       Mastigar bem os alimentos.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

VITAMINAS E MINERAIS IMPORTANTES PARA O CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA...

No post de hoje vamos descrever algumas das vitaminas e minerais importantes p/um desnvolvimento saudavel da criança...espero que gostem!!

A vitamina D (de “dócil”) é encontrada nos peixes, leite e derivados, importante para a absorção de cálcio e ferro, atuando na formação óssea das crianças e prevenção da osteoporose na fase adulta. Essa vitamina necessita da luz solar para ativar os precursores ao nível da pele.

A vitamina K (pra não se esquecer, lembre-se do Kaká) é essencial para a coagulação sanguínea, evitando a ocorrência de hemorragia. É encontrada na couve, leite integral e no consumo de fígado.

O “A” de amor é também a inicial da vitamina A, que tem como função atuar no crescimento e desenvolvimento, saúde da pele, do osso, da visão e do sistema imunológico. São ricos em vitamina A o mamão, melancia, brócolis, espinafre e alface. Também está presente em folhas verde-escuras (rúcula, acelga) e frutas e verduras alaranjadas (cenoura, manga, abóbora).

As maiores utilizações da vitamina C são de participação na síntese de colágeno (importante para a cicatrização), funcionamento dos osteoblastos (células dos ossos) e na absorção do ferro. A sua carência pode provocar depressão do sistema imunológico, inflamação das gengivas, fragilidade dos ossos, comprometimento da pele e anemia. As frutas cítricas são as campeãs em vitamina C, para isso, devem ser consumidas em meia hora, no máximo, depois de serem descascadas, para que não se perca a qualidade da vitamina.

Outro elemento importante para que seu filho fique sempre fortinho é a ingestão de ferro (não que todos nós imaginamos), importante mineral para evitar a anemia. Sua principal fonte é a carne vermelha, mas as verduras e legumes verde escuros como, espinafre, brócolis e escarola também contém ferro. Para que se melhore a absorção do ferro é recomendado ingerir alimento fonte de vitamina C e D.

A atenção na alimentação das crianças ajuda na construção de hábitos alimentares saudáveis. A relação com a comida começa no início da vida e mantém-se para sempre. É papel primordial dos pais ensinar e estimular bons hábitos alimentares como ingerir verduras, legumes e frutas além de estipular horários para as refeições e lanches.

Seguindo esses passos e cardápios, seu filho será um adulto fortalecido e eternamente agradecido aos pais pelas sopas de letras vitamínicas no início de vida.

Até mais... ;-)